[EQUIPAMENTO] – Camera

Grande dúvida. Muitas opções. Tive que pesquisar bastante para atualizar os meus conhecimentos sobre “fotografia” e novamente entender o que é uma camera boa. Depois que eu descobri que não seria viável comprar uma Canon 5d vi que a camera Canon T2i é muito bem cotada e aconselhada pro cinema amador pelo seu custo benefício. O Xeque-mate foi ver ela sendo aconselhada e usada por um canal do youtube que eu já acompanhava, o Corridor Digital. A Canon T2i grava filmes em fullHD (1920 x 1080)  e pode gravar em 60fps (1280 x 720). Comprei 2 objetivas: 18-55mm e 55-250mm. Essa segunda objetiva é fundamental para fazer os grandes desfoques cinematográficos. Outros acessórios adquiridos também foram uma bateria extra, cartão de memória class10 (qualidade exigida para vídeo) e uma mochila gigante.

teste com a objetiva 18-55mm

EOS Rebel Canon T2i

especificações técnicas
http://www.loja.canon.com.br/ch/prod/462/eos-rebel-t2i-kit-de-lente-ef-s18-55mm-f35-56-is.aspx

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[EQUIPAMENTO] – Som

Enfim comprei o “Gravador portátil com entrada para o cabo do diabo”. Entrei em contato com uma produtora audiovisual e uma produtora de áudio e ambas indicaram esse produto: Handy Recorde H4n da Zoom.  Com ele vou poder gravar o som captado pelo meu microfone shotgun e também usá-lo diretamente em algumas cenas fechadas, isso porque este equipamento (que era para ser só um complemento) é de qualidade muito superior ao que eu tinha comprado anteriormente. Não entendo o suficiente da área para ressaltar devidamente todas as suas qualidades, mas o que eu posso dizer é que ele é muito amigável de usar. Suporte para tripé, mic clip adaptor, cartão de memória, cabo USB e botão REC. Nada que seja difícil de imaginar para que serve. To feliz pra caralho.

Zoom H4n Handy Recorder

especificações técnicas:
http://www.zoom.co.jp/english/products/h4n/

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[EQUIPAMENTO] – Claquete

Nada está definido ainda, mas é muito provável que para esse filme eu vá gravar o som separado da imagem. Para isso, é indispensável o uso de uma claquete. O estalo produzido por uma claquete é o ponto de partida para sincar áudio (“tak”) e vídeo (imagem dela fechando). Além dessa função, ela auxilia na organização dos takes, servindo como frame inicial de cada tomada, contendo nela informações escritas em giz para registro da cena. A claquete abaixo eu mesmo construí e deve ter custado menos de R$10.

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[EQUIPAMENTO] – Antônio, a Grua

Para a execução do filme, planejei construir alguns equipamentos para dar um toque a mais de profissionalismo. A grua, muito desejada, foi a primeira a sair do papel. Comecei pesquisando na internet diversos tutoriais de como construir uma em casa com materiais viáveis. A versão que eu resolvi construir foi esta, apresentada pelo Film Riot, um canal do youtube com tutoriais para audiovisual.


A parte mais difícil foi adaptar esse projeto para algo que pudesse ser transportado no carro, portanto deveria ter a opção de compactar. Foi no meio da minha reflexão que o meu pai chegou em casa com uma vara de brocha para pintar teto. Emocionante a forma como  ela se encaixou no projeto. A vara possui 1,60m compactada e se estende até 3m, podendo se firmar em qualquer comprimento desejado. Custou-me R$ 44 (R$ 22 cada). A base foi feita em madeira. Fui incontáveis vezes na ferragem para ficar olhando para os mostruários em busca de soluções. As estruturas de ferro que suspende a câmera e fixam as hastes na base são suportes de prateleira em ferro adaptados.

Quando finalmente fui testar o equipamento com a câmera provisória, mas de peso semelhante a predestinada, encontrei o primeiro problema da grua: ela inclinava para o lado devido ao peso e falta de equilíbrio. A partir deste momento foram feitas algumas mudanças para dar mais estabilidade para as duas hastes, de maneira que elas não se desencontrassem mais (entortadas pelo peso da câmera). A base de apoio ainda não está definida. Estou bastante inclinado a usar um banco giratório que possuo em casa de 80cm de altura, bom rolamento fundido numa cruz de aço.

No final, batizei a grua de Antônio, em homenagem ao funcionário da ferragem que teve a paciência de me vender produtos desapegados de suas funções.. Falta ainda acertar o sistema da base giratória, mas eu já me dou por satisfeito com o que tenho até aqui. Abaixo, um dos primeiros testes feitos com a grua, digo, com o Antônio.

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[EQUIPAMENTO] – Som

No dia 15 de Junho chegou o meu Microfone Direcional (shotgun) Yoga EM 9600 que comprei na HDCINE (www.hdcinevideo.com.br), uma loja de São Paulo. Quando recebi o esperado microfone, não tinha como testá-lo. Acontece que a saída do microfone requer uma entrada XLR, que eu chamo de cabo do diabo. Tive que recorrer ao meu amigo e ex-colega de faculdade Bernardo Fleck, para me ajudar. Especializado em áudio/música, dei um pulo na casa dele para testar o microfone. Como ele possuí um estúdio em casa, foi barbada achar um buraco para botar o cabo do diabo. Tive o prazer de mirar o microfone para um helicóptero que sobrevoava a casa e escutá-lo com exclusividade.

É difícil de acreditar, ainda mais de explicar, mas uma vara de boom profissional custa aproximadamente R$ 600, e meus caros, não se enganem, é só uma vara. Para contornar essa despesa irracional, comprei uma vara de brocha de 3m e fiz uma adaptação na ponta. Ela é retrátil (comprimento mínimo de 1,60m) e leve. Me custou R$22 mais o custo das porcas e parafuso utilizados.

Nos próximos meses preciso solucionar os seguintes problemas:

  • Gravador portátil com entrada para o cabo do diabo;
  • Improvisar uma Priscila/DeadCat (espuma para evitar ruídos de vento em locações muito abertas);
  • Arranjar um anteparo para lidar com o vento (já tivemos uma péssima experiência com a gravação do Milonga das Sete Espadas).
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[ROTEIRO] – Locações

Algumas fotos dos locais que pretendo filmar.


Casa Abandonada – Fazenda da Figueira


Casa Abandonada – Fazenda da Figueira


Caixa d’água – Rincão dos Kroeff


Campo – Fazenda da Figueira


Figueira – Fazenda da Figueira

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[EQUIPAMENTO] – Iluminadores

Essa foi uma compra difícil. Depois de muita pesquisa de fornecedores, e cálculos para ver se estava valendo a pena encomendar de São Paulo estes equipamentos, tive a prudente atitude de procurar a fábrica dos iluminadores e tentar uma compra direta. Foi assim que entrei em contato com a Unitek (www.unitek.ind.br), uma empresa de São Paulo, que produz equipamentos de luz para fotografia e cinema. Consegui encaixar 3 iluminadores dentro da verba. Foram eles:

  • Iluminador Video Light 1000-A;
  • Iluminador Video Light 1000-A;
  • Iluminador Video Light 1000-B;
  • 3 tripés e 2 difusores .

As lâmpadas eu comprei em Porto Alegre mesmo, na Zaniratti (www.zaniratti.com.br), junto com algumas gelatinas. Estou me sentindo bastante inseguro com esses iluminadores. 1000w não é brincadeira e temo pela segurança das locações que escolhi para o filme (nenhuma de minha responsabilidade). Acho prudente delegar a alguém a função de segurar o extintor. Foi através de uma conversa com Samuel Telles, um engenheiro elétrico que atualmente cursa Produção Audiovisual na PUCRS, que me acalmei. Ele me passou umas orientações de segurança para a hora da filmagem e algumas dicas.  Pra mim, tudo tem cheiro de queimado.


Posicionamento de iluminadores meramente ilustrativo.

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[INSPIRAÇÃO]

Quero listar aqui algumas das obras que me inspiram para esse filme, tanto para o roteiro quanto para a plástica do mesmo.

Blue Valentine
O contraste entre as cenas de felicidade e amargura vividas em momentos diferentes pelos personagens, me fizeram repensar na estrutura do meu roteiro. É através da sua montagem genial que este filme conta o tipo de história que muito me atrai: simples, real e foda-se o final. Nossas histórias de vida muitas vezes terminam muito antes do esperado, e às vezes nem terminamos por cima.

 

Os famosos e os duendes da morte
Quase toda obra de qualidade produzida no Brasil me inspira e emociona. Não seria diferente para esse filme produzido no interior do Rio Grande do Sul pelo diretor Esmir Filho. Aprendi muito sobre montagem/transições analisando a estrutura desse filme. Tive também muitos bons exemplos de situações irrelevantes para a trama, mas que adicionavam elegantemente poesia para o conjunto final.

 

Garden State
Um bom filme de melancolia (adoro). A trilha sonora é fantástica. Assisti 2x seguidas para analisar a aplicação das trilhas com vocal junto com os diálogos. Outro filme com ótimos exemplos de cenas poéticas irrelevantes para a trama central. Um filme basicamente de amor e amizade, trouxe muitas considerações para o meu trabalho, principalmente para o relacionamento entre meus personagens.

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[ROTEIRO]

Comecei a escrever o roteiro do filme, o qual ainda não tem nome, na metade de Março de 2011*. Uma das coisas que me agrada nele é o fato dele ter mudado bastante desde que comecei a escrevê-lo. Isso tem que significar alguma coisa de bom. No mínimo amadurecimento.

Para escrever boa parte do roteiro fiz a frescura de me expor à longas reflexões numa banheira. É verdade. Passei boas horas na banheira pensando e repensando no roteiro. No momento certo, apresentei seu primeiro rough para Léo Tietboehl, ator e amigo escolhido para ser o protagonista da obra. O sorriso na cara dele me deu coragem para contar para outros que desejava na equipe com a segurança de ter em mãos algo interessante para mostrar. As outras duas pessoas que já sabem sobre o roteiro são Gabriel Hickmann (desejado para o elenco) e Ricardo Kroeff (convocado para ajudar com os diálogos e desdobramentos).

Gabriel
Acho que agora eu sei porque eu te via tão pouco nas festas de família.

Luisa
Seu tio me convencia às vezes.

Gabriel
…e o seu amigo? o que viajou pra cá com você.

Luisa
Fui morar com ele em Imbé. Ele se apaixonou pelo mar desse lado. Foi bom por um tempo, mas no verão era horrível de tanta gente. Isso nunca foi pra mim. Aguentei 2 anos e fui pra Santa Cruz.

Gabriel
Eu já fui pra Santa Cruz.

Luisa
Oktoberfest?

Gabriel
é, huhuhu.

Luisa
É a estação alta de Santa Cruz. Quase fujo também, mas é mais curto. Por isso que gosto de vir pra cá. Vocês já foram na primeira casa da sua vó de noite?

Gabriel
Qual casa?

O roteiro está sendo escrito no programa chamado Celtx (http://celtx.com/), um software gratuito. É um programa espetacular. Possuí muitos recursos e te prepara para tudo. Posso fichar os meus atores, descrever suas motivações e anotar que número calçam. Além disso, posso consultar em que cenas cada personagem aparece e publicar o roteiro automaticamente em pdf.

* Depois que trabalhei na produção de Milonga das Sete Espadas, não custa nada botar a data de início do projeto.

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